Mês: Junho 2020

  • volta a haver covid nas ilhas 1 caso na Terceira

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    Diagnosticado caso positivo na Ilha Terceira

    Comunicado da Autoridade de Saúde Regional

    A Autoridade de Saúde Regional informa que, decorrente das 581 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da Região nas últimas 24 horas, foi diagnosticado um caso positivo de COVID-19 na ilha Terceira.
    O caso diagnosticado reporta-se a um indivíduo do sexo masculino, de 24 anos de idade, não residente nos Açores, que desembarcou sexta-feira, 19 de junho, na Região, proveniente de ligação aérea com o território continental.
    Este indivíduo viaja com mais três pessoas, sendo que todas elas obtiveram teste negativo para SARS-CoV-2 e cumprem quarentena.
    O caso positivo, que apresenta situação clínica estável e se encontra em alojamento local, está a ser acompanhado pela Delegação de Saúde Concelhia, estando em curso os procedimentos definidos para caso confirmado e de vigilância de contactos próximos.
  • Estrategizando | Trump Um reles provocador

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    Um texto de Helder Costa O tal Trump sabe bem que tem de cultivar o ódio dos supremacistas brancos, do KKK e outros grupos.Agora decidiu utlizar um tri

    Source: Estrategizando | Um reles provocador

  • DA MOBILIDADE E INSULARIDADE AÇÓRICAS – CRÓNICA 285 – 6.9.19

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    18.4. DA MOBILIDADE E INSULARIDADE AÇÓRICAS – CRÓNICA 285 – 6.9.19

    Diz o primeiro-ministro, e eu não tenho razões para duvidar, que o custo do subsídio de mobilidade das ilhas é incomportável. Acredito que possa ser para quem vive lá para os lados da capital do antigo Império, mas para quem não teve escolha e aqui nasceu, ou para quem, como eu, aqui vive por opção, só peca por ser reduzido. Sem esse subsídio de mobilidade estaríamos todos mais presos do que já estamos a estas ilhas por razões de distância, de clima, de falta de alternativa de transporte marítimo. Os alunos que aqui não têm cursos deixariam de poder frequentar as universidades e politécnicos da Península Ibérica (deixariam de contribuir para o crescimento da economia), eu ficaria impossibilitado de ali realizar anualmente um dos dois colóquios da lusofonia, deixaria de poder visitar as restantes ilhas (são 9 senhor primeiro) e teria de ficar confinado à ilha onde vivo. É que sabe, senhor primeiro, aí meto-me na viatura e desde que tenha dinheiro para portagens e combustíveis desloco-me onde quero, não só na Península mas pela Europa, Ásia, etc.….Aqui não temos pontes, nem túneis nem autoestradas a ligar as nove ilhas, e se deixássemos o livre mercado da aviação funcionar os preços seriam os antigos entre 500 e 700€ para uma deslocação à velha Ibéria…

    Além disso, deve ter-se esquecido que os nossos impostos pagaram e pagam as autoestradas, pontes, passes sociais e tanta coisa de que os aí residem podem beneficiar e nós não…por isso, venha cá viver uns tempos, de preferência no Corvo e nas Flores nos meses de inverno e depois falamos. Falar é fácil mas por vezes é necessário ter conhecimento de causa e de vivências. A da insularidade faz-lhe falta, como a mim me fazia antes de aqui viver e pensar que estas ilhas eram um desperdício de dinheiro. Houve até um seu colega político de outra cor partidária que afirmou em tempos (não encontro essa citação agora) de que ficava mais barato transladar os habitantes (cerca de 430) do Corvo do que mantê-los lá. Eu, pessoalmente também creio que ficava mais barato transladar os habitantes de Lisboa do que mantê-los lá, mas é só uma opinião pessoal de alguém que nasceu no norte… com o dinheiro que Lisboa gasta fazia-se um país decente e mais equitativo, sempre achei incomportável o custo de manter Lisboa. As vias rápidas e ferroviárias sempre podiam ir para outro sítio, nós aqui – infelizmente – não podemos.

    Enquanto na Península se pode ir ao lado de lá da fronteira e comprar gás ou meter gasolina barata, nós aqui pagamos e calamos, e nem temos a gasolina barata dos hipermercados como aí… De facto, senhor primeiro, acho que deviam dar-nos muito mais de subsídio de mobilidade pelo que perdemos e não está ao nosso alcance e para si é trivial quotidiano. Acredite que sei do que falo, pois já vivi nos dois sítios, sei fazer contas e constatar as diferenças. Se acordar com nevoeiro na Portela pode meter-se na viatura e ir a qualquer lado, aqui se eu acordar com ventos, nevoeiros ou os habituais temporais insulares nem a nado posso ir a lado nenhum, há quem diga que as ilhas podem ser uma prisão sem grades e já o senti, algumas vezes, mesmo sem viver no Corvo e Flores que mais tempestades apanham. E entre ilhas temos uns barquitos, alugados a preço de ouro, de maio a setembro mas no resto do ano dependemos da perícia dos pilotos da SATA para aterrar em sítios onde a maioria tinha medo e voltava para trás…

    Diz o primeiro-ministro, e eu não tenho razões para duvidar, que o custo do subsídio de mobilidade das ilhas é incomportável, eu concordo, é incomportavelmente baixo para as necessidades dos que aqui vivem, quando as comparo com os preços de viagens de barco e de avião entre as ilhas das Canárias… como os espanhóis querem as Desertas talvez se lhe oferecêssemos os Açores eles conseguissem voos mais baratos … Ah! Já me esquecia que depois Portugal perdia milhares de quilómetros de fronteira marítima e suas riquezas, estou certo que destas, se retirarmos uns tostões pagamos todos os subsídios de mobilidade, presentes e futuros.

  • vamos às Docas, lá há, de novo, farrfa

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    Rogério Mimoso Correia
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    Regras de distanciamento físico não foram cumpridas numa das zonas noturnas de Lisboa.
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  • JOEL NETO TEM RAZÃO: A VIDA NO CAMPO É MARAVILHOSA

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    18.4. JOEL NETO TEM RAZÃO: A VIDA NO CAMPO É MARAVILHOSA, CRÓNICA 268, 25.6.2019

    Ando há muito para escrever isto, mas acanhei-me com temor de poder ser mal interpretado ou de poderem de aí advir consequências indesejadas. Mas, de facto, viver no campo é uma maravilha, estou na calma bucólica e rural da Lomba da Maia e, por vezes, sinto que voltei atrás no tempo à infância transmontana. O que mais me impressiona (e daí fazer-me lembrar a infância e adolescência) é este sentimento de viver no faroeste sem xerife nem regedor, quando olho ao redor e reparo a quantidade de casas que – nestes quinze anos – foram demolidas, aumentadas, modificadas, recicladas, modernizadas sem que os fiscais da Câmara Municipal da Ribeira Grande se dessem ao trabalho de verificar que decorrem, invariavelmente, sem a aposição da longa nota explicativa e indicadora do licenciamento da obra.

    São, decerto, uns serviços de fiscalização compreensivos pois sabem que a situação da pecuária e da agricultura por estas bandas não é das mais famosas, e assim evitam impor coimas, nem querem obrigar a demolições (estou a lembrar-me da promessa de demolição do Prédio Coutinho em Viana do Castelo desde 2000) aos pobres donos dessas moradias que sem projeto, nem arquiteto, nem construtor civil encartado continuam a pontilhar a paisagem rural da costa norte de São Miguel, tornando-a visualmente mais variada. Algumas das obras, verdade seja dita, ferem a sensibilidade arquitetónica que parece inexistir por estas bandas, umas serão meros mamarrachos, outras verdadeiros abortos de construção muito pouco civil, contrariando as leis da gravidade ou do bom senso, que também não parece abundar por estes lados. Há ainda as que são feitas à total revelia de tudo, umas mais disfarçadas que outras nas traseiras ou ao lado de edificações anteriores ou no topo de edifícios já existentes.

    E é disto que gosto, deste sentimento de impunidade, de fora da lei que parece ser característica comum aos homens da costa norte que mostram, com a abstenção maciça nas eleições europeias, estarem verdadeiramente nas tintas para as normas e regulamentos que a EU cria e só servem para empatar a vida de pacatos concidadãos. E como não votam neles também não se dão ao trabalho de os notificar para as obras e longe vá o agouro, se eu quisesse comunicar o facto às entidades competentes tinha de tirar um mestrado em burocracia para reportar o sucedido. Só é chato e incoerente depois pedirem subsídios….

    Outras das razões por que tanto me apraz viver no campo é ver como aqui parece que não é preciso ter carta de condução (carros, tratores, ou outras viaturas), nem é preciso levar os carros à inspeção, nem pagar seguro obrigatório contra terceiros, ou usar capacete em veículos de duas rodas… assim se constrói a felicidade deste povo de gostos simples e sem grandes exigências ao poder instituído. Raras vezes surgem por cá PSP ou GNR a verificar documentação ou outras chinesices que ocorrem nas grandes cidades. E é este sentimento de total alheamento de leis, normas e regulamentos que me faz gostar de aqui viver e de me sentir tão longe do poder centralista. Joel Neto tem razão é bom viver no campo.

  • morreu PEDRO LIMA

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    PEDRO LIMA NÃO ERA ACTOR

    Pedro Lima não era actor, era um humano igual a todos nós. Nem as as mulheres que teve, nem os filhos, nem os colegas, nem os amigos fazem a mínima ideia das razões porque Pedro Lima se suicidou. Só ele, que teve a coragem ou cobardia, conforme a análise de diferentes pontos de vista, sabia da sua vida para pôr termo à mesma. A coragem ou cobardia de enviar mensagens para os amigos a despedir-se. Pedro Lima tinha como profissão ser acor de televisão, teatro e cinema. Era um amante de 20 anos que fez quatro filhos depois de já ter um filho da sua primeira mulher. Igual a milhares de casos no mundo. Pedro Lima vivia bem, adorava o mar e era bom surfista. Era estudioso e dedicado a tudo o que fazia, fosse uma telenovela ou uma casa nova. Mas, haveria dinheiro para uma nova casa, para cinco filhos, para uma esposa? Só Pedro Lima sabia que tinha problemas como todos nós temos. Compreendo que só Pedro Lima tinha conhecimento das razões para se entregar decididamente ao grande amor da sua vida – o mar.

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  • Os Equívocos da Educação à Distância

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    Enigmas da Educação a Distância. O meu debate sobre as diferenças entre educação a distância e ensino remoto de emergência, publicado hoje no jornal sinalAberto #sinalaberto

    A pandemia trouxe a educação à distância para as nossas casas. De um dia para outro, toda a gente passou a falar de educação à distância. A expressão, que já era controversa no contexto profi…

  • chega, racismos, extremismos

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    ps ESTOU FARTO DE DIZER A CULPA NÃO É DELES, MAS DO ps E psd QUE DÃO ACHAS PARA A FOGUEIRA NADA CORRIGINDO NA JUSTIÇA, CORRUPÇÃO, RACISMO, ETC….
    Joel Neto
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    E se o Chega metesse a sua manifestação “Portugal Não É Racista” onde o sol não brilha?

    Líder do movimento Nova Ordem Social dá ainda instruções aos “nacionalistas” e às “tendências mais radicais”: pede que não façam saudações nazis e que não levem cartazes e símbolos que vão além das posições de André Ventura (que se demarca do apelo a extremistas)
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    Líder do movimento Nova Ordem Social dá ainda instruções aos “nacionalistas” e às “tendências mais radicais”: pede que não façam saudações nazis e que não levem cartazes e símbolos que vão além das posições de André Ventura (que se demarca do apelo a extremistas)
  • O REVIRALHO

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    Na I República e Reviralho, é que era. Hoje, o pensamento da quase totalidade dos nossos representantes políticos dava para escrever uma obra intemporal: “Política para Totós” 😆
    A começar pela caquética Esquerda (a começar pela açoriana…). Eis a beleza de perceber este “caldo” e riqueza de pensadores em plena Ditadura Militar”:
    “As forças vivas encontram alento na indiferença do operariado e da pequena burguesia (segundo o Partido Republicano Português)”. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) respondia denunciando a venalidade eleitoral da aliança dos comunistas com a Esquerda Democrática (ED): “O Partido Comunista (…) lança-se na luta eleitoral com um programa reformista, nitidamente anti-moscovita e liga-se aos esquerdistas. (…) E assim constata-se o aparecimento duma ideia política nova composta de duas ideias antagónicas: a comunista que pretende deitar abaixo a sociedade e a esquerdista que quer conservá-la, dotando-a de bases mais sólidas (“A venalidade eleitoral. O comunismo-esquerdista e o socialismo-silvista!”). ehehe, brilhante 😅
    (PINTO, A – adaptado)
    Imagem: Esquerda.net

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