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MOTIM EM ESTUGARDA
Nem a Alemanha se encontra a caminho do caos nem o acontecido pertence à teoria da conspiração!
O motim começou, de sábado para domingo (20/21.06), com um controle de drogas, e talvez por solidariedade, viram-se 500 pessoas envolvidas nele!
Houve lutas nas ruas, janelas partidas e lojas saqueadas. 280 polícias estiveram de serviço; 19 deles ficaram feridos e 24 pessoas foram temporariamente presas; doze destas são alemãs, tendo três delas um passado de imigrantes. A outra metade era da Bósnia, Portugal, Irão, Iraque, Croácia, Somália, Afeganistão.
Durante os fortes tumultos em Stuttgart, alguns desordeiros gritaram “Allahu Akbar” (Alá é grande).
“O que o homem antes semeia, é o que depois colherá!”
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Há dias estava em “zapping” quando vi um músico, tipo baladeiros dos anos 60 com uma pasta a dar-lhe um ar respeitável à moda do século passado e guitarra a tiracolo, a cantar “sei que não apareço nos jornais[1]” Era tão patético este “cantor romântico abandonado” licenciado em tecnologias de comunicação, que só me fez recordar uma cena de infância, há muito desaparecida do nosso quotidiano.
[1] https://youtu.be/OLoRTpTphys
https://www.discogs.com/Gon%C3%A7alo-Gon%C3%A7alves-Honey-Sei-Que-N%C3%A3o-Apare%C3%A7o-Nos-Jornais/release/5149863
Quem cresceu no Porto recorda-se dum divertimento gratuito nos anos 50 e 60 do século passado, aos domingos, na Praça do Marquês de Pombal, frente à Igreja. Por entre os idosos que jogavam às cartas (e passavam o vazio dos dias entre uma “bisca” ou uma “sueca”) surgiam, camionetas vagamente reminiscentes das velhas caravanas do oeste bravio dos EUA. Em vez de colonos temerosos dos índios (nativos americanos, como é politicamente correto chamar-lhes) havia uns homenzinhos de aspeto duvidoso, cabelo cheio de brilhantina, com um megafone (não havia microfones sem fios) a falar muito alto e a atraírem os passantes e basbaques com o verdadeiro elixir da longa vida, a poção contra a calvície, e outras que a medicina tradicional europeia nunca viria a adotar. Juntava-se sempre uma dúzia de pessoas, para ouvir as piadas e a arenga bem elaborada, e mais cedo ou mais tarde, surgia um comprador talvez coagido ou um comparsa do vendedor da “verdadeira banha” da cobra, que nunca foi personagem de ficção. Existe, progrediu e anda, por entre as turbas, dissimulado de pessoa de bem, ou até mesmo de empresário ou político.
Sabemos que a banha da cobra[1] não serve para nada, mas a firmeza do homem empoleirado na carripana, com a sua bem estudada eloquência, persuadia muitos sobre as mil e uma aplicações desses remédios miraculosos contra impigens, mau-olhado, torcicolos, urticária, febre dos fenos, dores de dentes, nervos, escleroses, artroses, entorses, diarreias, sarampo, escarlatina, espinhela caída, dores das cruzes, doenças do miolo, treçolho, verrugas, cravos e desmanchos. Todos curados pelas propriedades da banha desse animal, a cobra, e assim a verborreia oratória enleava as pessoas que paravam. Ainda estão vívidos os pregões: “Não custa nem 20, nem 15, nem 10! Custa apenas 5, quem levar dois leva um totalmente de graça. Um para aquele senhor, outro para aquela menina…”
Por vezes era elixir, umas em pomada, outras em forma líquida… o povo comprava os frasquinhos milagreiros e o vendedor da banha da cobra ia-se governando. Apregoava a honestidade afirmando ter licença camarária e não estar ali para enganar ninguém. O vendedor da banha da cobra existe há séculos, a sua origem é chinesa lá onde se vende óleo de cobra de água (Enhydris chinensis), para tratar dores nas articulações, embora seja associado jocosamente por especialistas em criptografia para designar produtos que dão uma falsa sensação de segurança. O óleo de cobra refere-se a falsos remédios vendidos nos EUA no século XIX com a promessa de curar qualquer doença. Em tecnologia, o termo é usado para produtos que oferecem segurança absoluta e criptografia indevassável, mas de qualidade questionável ou inverificável. Se é seguramente certo que a banha da cobra não cura, também não consta que tenha saído algum mal para a saúde pública e para o mundo. E não havia mal ou maleita onde o resultado não fosse prodigioso! Tudo e o seu contrário a famosa pomada resolvia. E para que não houvesse dúvidas os argumentos eram um primor de explicação: “É que bocencia tem uma dor de dentes, mas o dente não dói. O dente é corno, o corno é osso e o osso não dói, o que dói é o nervo”.
Gostava de estar convicto – mas não estou – de que a maioria das pessoas não acreditava minimamente naquilo, mas inexplicavelmente compravam! E a vida de vendedor de ilusões prosperava! Embora há muitos anos não ouça o seu pregão genuíno, não tenho dúvidas de que ainda andam por aí. Agora, nesta era de globalização, talvez de colarinho branco e quem sabe de barba bem aparada para aparentar respeitabilidade. Talvez os dos bancos que foram à falência BES, BPN; Banif, etc.…. Pode ser verdade o que muitos dizem, foram tirar cursos à Universidade Independente e entraram todos para o Governo… Mas do que me lembro mesmo, e que me mesmerizava em tão tenra idade, é ficar a ouvir os vendedores de banha de cobra antes de ir à missa dominical e depois ir almoçar na cantina da Igreja do lado esquerdo sob a cripta. Até hoje tenho esta frustração enorme de ainda não me ter aparecido o vendedor de banha da cobra que me convencesse, como devem ser felizes os que acreditam e compram…
[1] data do séc. I a.C. e inspira-se na receita secreta de teriaga, medicamento complexo com 64 componentes. Acreditava-se que era antídoto para venenos. Na confeção, a carne de cobra era fervida muitas horas ou calcinada até ficar em pó, conservado em frascos, depois misturada com gordura, sob a forma de unguento. O nome era a banha da cobra. O grande número de componentes, a raridade de alguns, e o elevado preço, tornavam difícil o acesso. Passou a produzir-se outro, com menos componentes: bagas de louro, mirra, genciana, aristolóquia e mel. Era a teriaga dos pobres. Os que viviam em locais mais afastados, por falta de um composto, usavam alho para combater a peste e outras doenças, a teriaga dos camponeses.
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excelente é mesmo isso, o amor por nós próprios a auto estima este sim é um texto que vale a pena ler .. aceitar aquilo que cada um é . pobre, feio, gordo rico,famoso ou um zero á esquerda aprender amar ou outros e a nós próprios . eu amo-os a todos amigos desconhecidos e inimigos caso os tenha😊 boa tarde a uma xicara de chá
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«Recordou o esquema de vigilância que os casais tinham e insiste que “abandonaram os filhos, mentiram à polícia e continuam a mentir, porque não revelaram tudo o que se passou naquela noite”.», Gonçalo Amaral. É óbvio que sim, que houve negligência e mentem porque não queriam perder a guarda dos filhos gémeos. É só a minha opinião. Que encontrem o culpado e se faça justiça.
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Temperaturas registadas devem-se a um “anticiclone oriental”.
Source: SIC Notícias | Temperatura atingiu os 38 graus numa das cidades mais frias da Sibéria
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INQUISIÇÃO – PESADA HERANÇA IBÉRICA
(Via Celestino Gomes)
2 de Junho de 1633
A Inquisição obriga Galileu Galilei a negar os modelos cosmológicos comprovados pelo autor de “Mensageiro Sideral” e “Duas Novas Ciências”.
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A Inquisição, criada pela Igreja Católica e destinada a preservar a interpretação dos seus textos pela repressão e punição severas, castrou Portugal, entre outros Países da Europa Católica, durante 285 anos, terminando em 1821.
Galilei, que deu um importante contributo para o avanço da Humanidade, sofreu às mãos da Inquisição.
Após ser obrigado a abjurar a sua tese de que é a Terra que gira à volta do Sol, ele terá dito:
“E que importa pois ele continua o seu trajeto”
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“No dia 12 de Abril de 1633 iniciava-se o processo contra Galileu Galilei. Galileu, possuindo muitos privilégios junto da cúria, em vez de ocupar uma cela, residia no apartamento do procurador fiscal, uma espécie de hospedaria do palácio do Santo Ofício, providência de excepcional deferência para um acusado de excepção.
Durante o processo, o comportamento do papa foi aparentemente parcial. Em vez de ter deixado o inquérito seguir o seu curso normal junto do Santo Ofício, chamou a si a instrução, ocultou as denúncias e nada deixou transparecer além da suspeita para justificar o processo, pois queria livrá-lo de uma condenação grave.
O cientista prestou declarações diante do Tribunal da Inquisição afirmando:
“Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmente à presença deste tribunal e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã, tendo diante dos olhos e tocando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acreditarei no futuro, em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica.
Mas, considerando que (… ) escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina (o heliocentrismo) já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Oficio, acusado de veementemente suspeito de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas move-se ; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçoo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito.”
(…)
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Bom almoço….
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