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Entre esta segunda e terça-feira 1,8 milhões de espanhóis voltam ao trabalho, em setores como a indústria e a construção. Empresas e sindicatos apontam falta de máscaras para proteger trabalhadores.

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Entre esta segunda e terça-feira 1,8 milhões de espanhóis voltam ao trabalho, em setores como a indústria e a construção. Empresas e sindicatos apontam falta de máscaras para proteger trabalhadores.
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Hoje só tivemos 349 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 em Portugal, contrariamente aos 589 esperados. Significa isso que evitámos 240 novos casos de infeção. Descemos, relativamente a ontem, 71% no número de infetados. Desejamos continuar a descer nessa tendência, porque se assim for, de facto estamos em trajetória descendente e no bom caminho. Tem-se verificado nos números anteriores um efeito de feriados e fins de semana. Espera-se que este não seja mais um desses efeitos.
Totalizam-se assim 16 934 as pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19 em Portugal.
No que se refere à mortalidade, temos hoje mais 31 mortes, menos quatro do que era esperado. A infeção e a mortalidade em Portugal estão a ter comportamentos semelhantes.
O confinamento social e o distanciamento social voltou a resultar, e a produzir, resultados muito satisfatórios.
Morreram até agora no nosso país por Covid-19, 535 pessoas, quase o equivalente ao número de pessoas que morre por essa doença em Espanha num dia.
As imagens de ontem (Domingo de Páscoa) revelavam uma população consciente e controlada. Esperemos que não apareça daqui a dias algum descontrole inusitado, mas nada aponta para isso.
Ainda não chegámos ao patamar de controle da Coreia do Sul, pois de ontem para hoje subimos no total acumulado 2% no número de infeções. Esse aumento percentual está em linha com os crescimentos percentuais da Alemanha, Espanha e França, mas afastado do Reino Unido (+7%), Estados Unidos (+5%) e Itália (+3%).
Nos Açores foram diagnosticados mais seis casos positivos de COVID-19 na ilha de São Miguel nas últimas 24 horas, decorrentes das 183 análises realizadas nos dois laboratórios de referência dos Açores. Trata-se mais uma vez de uma tendência contrária à do território continental, com um aumento percentual de 6% relativamente ao acumulado. A infeção na ilha de São Miguel corresponde 64% dos casos das nove ilhas do Arquipélago, que hoje atinge um total acumulado de 100 casos.
No diagrama que aqui se apresenta, extraído do jornal o Público de hoje, que inquiriu uma amostra da população portuguesa, verifica-se que temos tido todos comportamentos distintos durante esta crise pandémica: 56% da população portuguesa sai de casa várias vezes por semana, o que significa que, não sendo para trabalhar, corresponde a ter dificuldades em fazer quarentena, e curiosamente, desse grupo, os que mais saem, são pessoas com mais de 65 anos de idade, ou seja, as que constituem o escalão etário de maior risco. Das duas uma: ou valorizam menos a sua vida e a dos outros ou possuem muito pouco apoio. É importante tentarmos perceber como lida a população envelhecida com o isolamento ou como a sociedade portuguesa vê o envelhecimento ou apoia os mais velhos.
A velhice é, em termos científicos ou de ilusão científica, uma doença à procura de cura.
A natureza e a nossa natureza não são comodidades – são necessidades. Precisamos levá-las a sério.
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A Autoridade de Saúde Regional informa que foram diagnosticados seis casos positivos de COVID-19 na ilha de São Miguel, nas
Source: Registados mais 6 casos de Covid-19 na ilha de São Miguel – Jornal Açores 9
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PANDEMIA ALASTRA NO EQUADOR
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When you wanna get away during #Quarantine 😎😎
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REPROGRAMAR O FUTURO É PRECISO
Terminava o meu último artigo de opinião publicado sob o título COVID-19 – (Guānzhuàng bìngdú) AÇORES vs. PORTUGAL E EUROPA – Assegurar o Futuro é Urgente, com referência a um artigo publicado neste Jornal datado de 1 de novembro de 1998 (vai a caminho dos 22 anos) e, assinado pelo médico veterinário, Dr. António Manuel Cabral que, tomo a liberdade de tomar como matéria, para a presente redação de hoje, pensando e repensando no passado, no presente com o pandémico COVID-19 e, no Futuro, na nossa sucessão.
O Passado faz História. Diz-se, quando algo sucede no atual e de que há memória, logo se faz analogia entre o que sucedeu e o que está sucedendo. Daí, que “o passado deveria ter sido futuro” título do artigo acima referido, do Dr. António Cabral, nos leva a retroceder a 1981, aquando e como empresário de uma empresa agroalimentar virada para o mercado internacional, com clientes nos Estados Unidos da América, Inglaterra, Suíça, Alemanha e outros países interessados como África do Sul, fomos impedidos de satisfazer os mesmos, pela inibição de Portugal poder exportar carnes ou seus derivados, quer para os EUA quer para a Europa e, os Açores como uma Região portuguesa estar como tal, impedida também de o fazer. Para o efeito, era necessário provar que os Açores eram uma Zona Indemne de doenças animais. Não vamos aqui, explanar a luta travada perante tal situação. Íamos com muitas dificuldades económico-financeiras lutando pela sobrevivência de uma empresa que acreditávamos e, confiávamos que o governo resolveria o grave problema que seria para a economia futura e na área alimentar se não o fizesse. Não desistíamos, estávamos presentes em feiras internacionais obtendo os melhores resultados negociais, testemunhados inclusive pelos governantes que acompanhavam aqueles eventos. Depois do governo português ter descalçado a “bota” com a passagem da responsabilidade no assunto para o governo açoriano, envolvemos políticos americanos (nomeadamente o Congressista Barney Frank que, nos escreveu mais tarde a lamentar não ter sido correspondido nos esforços despendidos) e, regionais como os deputados ao Parlamento Europeu na altura, que nada em especial fizeram a não ser um simples lamento quando tivemos finalmente a perceção de que iríamos claudicar. Do Plano do Governo para 1986 no seu programa nº 35 “Sanidade e Higiene Pública Veterinária” a defesa sanitária da Região e a melhoria de qualidade higiénica dos produtos bem como a construção de duas estações de quarentena uma na Terceira e outra em S. Miguel, condições essenciais para o reconhecimento dos AÇORES como “Zona Indemne” pelos EUA e Países Europeus, ainda estamos à espera. De umas instalações exemplares na sua construção e equipamento, consideradas por muitos entendidos estrangeiros como uma das melhores da Europa, travestiram-se em armazéns e oficinas. Na economia perdeu-se a entrada de divisas e o empobrecimento do seu extrato industrial, no trabalho extinguiram-se pelo menos cerca de 25 postos de trabalho com perspetiva de aumento, para além do projeto social pretendido na zona de implantação do empreendimento.
Perguntarão os nossos leitores, que interesse para o momento que estamos a passar, tem esta nossa redação. A frase inserida no artigo no princípio referido que trata precisamente de uma análise ao quadro sanitário na Região por um especialista na matéria que escreve a certa altura em relação ao Estatuto de Zona Indemne porque tanto lutamos, em duas condições de cidadania, empresário e responsável político, o seguinte: “Tínhamos obrigação de ter conseguido para estas ilhas um Estatuto de Zona Indemne que nos permitisse controlar com muito rigor tudo o que entra porque disso depende o futuro dos nosso filhos”, dá-nos a razão.
Como este exemplo, muitos outros existem no “deixa andar” a que muitos se deixam adormecer nas cadeiras do poder. Reconsiderem a posição de representantes de quem lhes deu o voto para o bem e para o mal.
Aqui nos Açores, a situação a que esta pandemia nos obriga, leva-nos a pensar se, paralelamente à atenção dispensada à saúde pública no extermino do Covid-19 e, auxílio aos diversos setores da economia, não deverá ser acompanhada da preocupação em elencar medidas que nos leve aquando da retoma da nossa vida que se quer o mais normal possível, mostrar a quem de direito quem somos e o que queremos para o nosso Povo.
O reconhecimento do nosso “espaço” por terceiros, é uma reivindicação que se exige. A reconstrução do nosso tecido produtivo e industrial, é imperioso para menorizar a nossa dependência do exterior etc. etc.
Não guardemos para amanhã o que ainda pode ser feito hoje.
A terminar, o reconhecimento do meritório trabalho muitas vezes incompreendido pelos que, infelizmente só olham o seu umbigo, para os que estão presentes na linha da frente neste gigantesco combate. Que nesta Páscoa que nos separam fisicamente, estejamos solidários com os mais necessitados, través do simbolismo da Ressurreição de Cristo.
José Ventura
2020-04-09