Mês: Março 2020

  • Lukashenki junta-te ao trump e bolsonaro

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    A RECEITA QUE VEM DO FRIO
    Presidente da Bielorrússia indica 50 ml de vodka por dia e sauna para curar coronavírus. Alexander Lukashenko disse que países que realizaram isolamento estão a beira de uma psicose e sugeriu ‘envenenar o vírus’ com álcool

    Redação, O Estado de S.Paulo
    31 de março de 2020 | 08h12

    O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, tem insistido em uma tese original no combate ao coronavírus. Lukashenko, que está a frente do Executivo do país há 26 anos, vem defendendo que um tratamento a base de vodka e idas à sauna é eficaz contra o covid-19.

    De acordo com uma publicação do jornal americano New York Post nesta segunda-feira, 30, o presidente bielorrusso tem acusado os países que adotaram políticas de isolamento como vítimas de uma “psicose” e tem insistido para que os cerca de 9,5 milhões de habitantes do país do Leste Europeu continuem a trabalhar normalmente. O presidente inclusive participou de uma partida de hóquei no gelo no último sábado.

    “É melhor morrer de pé do que viver de joelhos”, disse Lukashenko, citando o revolucionário mexicano Emiliano Zapata. O presidente ainda afirmou que a prática esportiva é o melhor remédio anti-vírus. “Não tem vírus aqui”, disse durante a partida. E completou: “Eu não estou vendo (os vírus)”.

    Lukashenko também disse que a psicose por causa do vírus tem afetado seriamente as economias dos países, dizendo que “o mundo enlouqueceu”. De acordo com o jornal londrino The Times, o presidente ofereceu soluções simples: “As pessoas não deveriam apenas lavar suas mãos com vodka, mas também envenenar o vírus com ela”, aconselhou. “Vocês deveriam beber o equivalente a 40-50 mililitros de álcool por dia. Mas não no trabalho.”

    O presidente ainda aconselhou que o momento ideal para a “medicação” seria depois de ir à banya – um tipo de sauna russa – duas ou três vezes por semana. “Quando você sair da sauna, não apenas lave as mãos, mas também tome 100 ml de vodka”, disse Lukashenki, segundo o jornal inglês.

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  • Ryanair avança com ‘lay-off’ em Portugal a partir de 1 de abril

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    A Ryanair vai avançar com o ‘lay off’ simplificado, considerando o recurso à medida “indispensável para a manutenção da viabilidade e preservação dos postos de trabalho”, de acordo com informação enviada aos sindicatos pela sucursal em Portugal.

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  • AFINAL NO PORTO HOUVE DUPLICAÇÃO DE CONTAGEM?????

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    DGS admite dupla contagem de casos no Porto…
    Estas conferências sem a “tia” Gracinha, não é a mesma coisa…

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  • MAPA DA EVOLUÇAO EM PT FÉLIX RODRIGUES

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    Hoje (31/3/2020), o número de doentes com Covid-19 em Portugal aumentou para 7443, ou seja, mais 1035 relativamente a ontem. Conseguimos evitar 494 novos casos de infecção de ontem para hoje com o nosso isolamento social, valor esse que se iria replicar nos dias seguintes.
    Apesar de não parecer muito elevado esse número de contágios evitados, ele assenta na última tendência e isso significa que continuamos a desviar e a baixar bem a curva de infeção com o isolamento social. A evolução das descidas das tendência observam-se no gráfico que aqui se apresenta.
    Se nada tivesse sido feito, esses mil e tal casos estariam a ser decaplicados de um dia para o outro.
    Relativamente à mortalidade, o isolamento social aparenta não estar a surtir o mesmo efeito, pois nos dados de hoje tivemos mais vinte mortos relativamente a ontem, ou seja, mais 3 mortos do que aqueles que eram esperados e que poderíamos ter evitado, mas o desvio de hoje, relativamente ao de ontem já é menor. Tal como ontem dizia, isso é provavelmente efeito de nos termos isolado, o que é bom, e de nos termos esquecido de medidas adicionais para os mais vulneráveis, o que é mau.
    Pensa-se que as novas medidas tomadas para os lares de idosos em Portugal, possam fazer com que velocidade da mortalidade também possa descer do mesmo modo que a velocidade de infecção diária tem descido.

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  • MAIS 20 MORTES E MAIS 1035 CASOS

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    CORONAVÍRUS – PONTO DE SITUAÇÃO
    No último dia, foram confirmados mais 1035 casos de covid-19 em Portugal e 20 mortes, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde desta terça-feira (31 de março), que inclui os dados recolhidos até às 24:00 de segunda. O país tem agora 7 443 infetados (a maioria na região norte) – mais 16% que ontem -, 160 mortes registadas e 43 recuperados.

    Estão internadas 627 pessoas, 188 nos cuidados intensivos. Aguardam resultados laboratoriais 4610 cidadãos e outras 19260 estão em vigilância pelas autoridades de saúde (ou seja, recebem contactos regulares de profissionais por terem estado numa zona de risco ou terem estado com alguém infetado).

    A região mais afetada do país continua a ser o norte (4452 casos, 83 mortes). Seguem-se ​​​​​​Lisboa e Vale do Tejo (1799, 35 mortes), o centro (911, 40 mortes), o Algarve (137, 2 mortes), o Alentejo (50), os Açores (48 casos) e a Madeira (46).

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  • FESTA DO SANTO CRISTO SUSPENSA

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    Reitor do Santuário garante saída à rua da imagem em celebração de ação de graças mal a normalidade seja resposta da região e no país

    A festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres agendada para 15,16 e 17 de maio foi suspensa tendo em conta a situação de pandemia que a região, o país e o mundo enfrentam, e que determinou a declaração do estado de emergência nacional.

    “Quando as condições sanitárias o permitirem e a normalidade estiver reposta a questão da celebração desta festa será reequacionada” garantiu o Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo, Cónego Adriano Borges, ao Sítio Igreja Açores depois de uma reunião com todos os envolvidos na organização e preparação da festa.

    A suspensão da festa é, por outro lado, um sinal de “responsabilidade que queremos dar”, ainda que tenha sido uma decisão “difícil” pois é a primeira na história deste culto que as festas não se realizam.

    “A nossa mensagem tem sido a de um constante apelo à responsabilidade; que toda a gente fique em casa, se proteja, se resguarde porque assim está a tomar conta de si mas também a contribuir para o bem comum”; por isso, “a suspensão da festa” era a “única possibilidade”. Em causa está não só a festa mas todos os preparativos que exigiriam tempo e uma normalidade que nem a região nem o país permitem.

    O cónego Adriano Borges garante, no entanto, que mal a situação o permita, a imagem sairá excecionalmente à rua para uma celebração de ação de graças.

    “Todos os dias celebro com as Irmãs religiosas de Maria Imaculada(zeladoras da imagem), na Capela do Senhor Santo Cristo e todos os dias rezamos por todos, desde profissionais de saúde aos que continuam a trabalhar para que não nos falte nada” adiantou ainda o sacerdote que deixa uma palavra para os mais vulneráveis.

    “Temos sempre nas nossas intenções os mais idosos, os que sofrem, os que são direta ou indiretamente vitimas desta pandemia, todos os que são vulneráveis e todos os que têm de continuar a trabalhar para nos salvar vidas, nos alimentar ou garantir a higiene e a segurança dos nossos espaços”, acrescentou.

    O reitor deixou ainda uma palavra para os açorianos da diáspora, devotos do Senhor Santo Cristo, para que compreendam esta suspensão.://www.igrejaacores.pt/festa-do-senhor-santo-cristo-dos-milagres-suspensa-devido-a-pandemia-do-covid-19/?fbclid=IwAR0dt7KvegNRzQWsD8EBxPr81J6Tib7dr846RghzhovwMzlEIIy3ysBgZ1s

    Reitor do Santuário garante saída à rua da imagem em celebração de ação de graças mal a normalidade seja resposta da região e no país A festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres agendada para 15,16 e 17 de maio foi suspensa tendo em conta a situação de pandemia que a região, o país e ….

    Carlos Silva Epáhhhhh! Garante? Mas garante o quê?? Não garante absolutamente nada, nem foram essas as palavras dele! O que ele disse foi “Quando as condições sanitárias o permitirem e a normalidade estiver reposta a questão da celebração desta festa será reequacionada”, apenas isto.

    IGREJAACORES.PT
    Reitor do Santuário garante saída à rua da imagem em celebração de ação de graças mal a normalidade seja resposta da região e no país A festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres agendada para 15,16 e 17 de maio foi suspensa tendo em conta a situação de pandemia que a região, o país e ….
    Reitor do Santuário garante saída à rua da imagem em celebração de ação de graças mal a normalidade seja resposta da região e no país A festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres agendada para 15,16 e 17 de maio foi suspensa tendo em conta a situação de pandemia que a região, o país e ….
  • mais uma vez, se tem máscaras use-as

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    Western countries are experiencing higher rates of COVID-19 infections compared to Asian countries because of the West’s aversion to wearing masks. We need universal mask-wearing to aid in lowering COVID-19’s virality.

    MASKSSAVELIVES.ORG
    Western countries are experiencing higher rates of COVID-19 infections compared to Asian countries because of the West’s aversion to wearing masks. We need universal mask-wearing to aid in lowering COVID-19’s virality.
  • jose f ventura COVID-19 – (Guānzhuàng bìngdú) AÇORES vs. PORTUGAL E EUROPA

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    COVID-19 – (Guānzhuàng bìngdú)

    AÇORES vs. PORTUGAL E EUROPA

    Assegurar o Futuro é Urgente

    Imprevisivelmente, tudo mudou de um dia para o outro. Lá de longe muito longe, vem a notícia do aparecimento de um vírus que batizaram de COVID-19.

    Dos 27 casos de uma pneumonia de causa desconhecida, numa cidade da longínqua China, parte à conquista do mundo, uma pandemia que até hoje, 29 de março do ano de 2020, data em que rabiscamos estas linha, e segundo dados recolhida pela internet, com cerca de 700 mil casos confirmados e mais de 33 mil mortos em todo o mundo.

    Da propagação deste invisível assassino, chamado pela Organização Mundial da Saúde de COVID-19 resultante das palavras “Corona”, “Vírus” e “Doença” com indicação do ano em que surgiu (2019) através do planeta que tão mal tratado tem sido pelos seus habitantes com maior responsabilidades pelos animais racionais (o homem) muito se tem transmitido pelos órgão de comunicação social, particularmente pelas televisões e redes sociais, não excluindo os jornais que agora mais dificilmente tem acesso perante as limitações de liberdade que exige a “quarentena” que atinge a maioria dos países atingidos pelo “demoníaco bichinho”.

    Por cá, pelos Açores, não foram os mesmos exceção. O Covid-19 também nos visitou e, já são 42 casos positivos distribuídos por cinco das nossas ilhas.

    Infelizmente, e habituados a algumas tragédias naturais de vulto, que ceifaram vidas e atingiram a vida económico-social das nossas populações, levando a diversos sacrifícios de ordem familiar e comunitária, inclusivamente à emigração, nunca pensamos um dia ter que enfrentar este “terramoto” que nos trás uma outra experiência uma outra vivência que não estávamos habituados. O isolamento obrigatório como uma condição de imperiosa de sobrevivência e guerra à contaminação entre “gentes”.

    Com a imprevisibilidade do que está a suceder e, continuar a suceder, se não se aceitar as condições impostas pela autoridade de saúde do governo dos Açores no respeitante à quarentena obrigatória e, procedimentos sociais aconselhados, para contenção da pandemia, vem por acréscimo as réplicas socioeconómicas que se adivinham muito difíceis de enfrentar.

    Na nossa modesta opinião, a atenção do nosso governo deverá estar simultaneamente e obrigatoriamente centrada em ambos os setores a Saúde e a Economia. Ambos os setores precisam de medidas, em conta ao futuro que nos espera. Digamos que a luta que travamos agora deverá servir simultaneamente de antídoto a males futuros.

    Tudo poderia ter sido diferente, não tivesse a atitude intransigente de António Costa de cumprir o princípio da “continuidade territorial”, com o beneplácito de Marcelo Rebelo de Sousa aquando da declaração de emergência e da convocatória do Representante da República a Lisboa, para analisar a execução da declaração do estado de emergência nos Açores ignorando para a mesma o presidente do governo açoriano ou um seu legal representante. Mais uma vez demonstram ao mais alto nível estatal, o desprezo pela institucionalidade do que gosta de chamar de Autonomia. Quando o governo dos Açores apoiado na posição geográfica dos mesmos, pode evitar a anunciada pandemia encerrando as principais entradas de pessoas principalmente os aeroportos, eis que os DDT nos impedem de o fazer.

    Evitando qualquer epiteto de fundamentalista, não admira a forte reação dos açorianos nas redes sociais onde o “Independentismo” aparece como razão forte à atualização do governo de Lisboa.

    Numa tentativa de tapar os olhos ao que é demais evidente, vem agora o ministro da defesa anunciar ter autorizado a abertura de concurso para remover os terrenos contaminados na ilha Terceira talvez também com a intenção de salvar última afronta feita por Santos Silva em referência ao problema em questão.

    Mais do que nunca é urgente rever uma “coisa” que por aí está anunciada como CEVERA e que parece estar também em quarentena e, porque de Portugal muito pouco temos a esperar não nos deixemos anestesiar.

    Em relação à Europa, não será por somenos importância os Açores estarem na liderança da Regiões Europeias com a eleição do Presidente dos Açores, neste momento, Vasco Cordeiro para vice-presidente e quiçá, daqui a dois anos e meio Presidente do Comité das Regiões Europeias. De estranhar que em relação às Regiões Periféricas que são nove e de que fazem parte os Açores e a Madeira acolhendo no seu total 4,8 milhões de cidadãos, até hoje, pouco ou nada se tenha ouvido em relação COVID-19.

    Enquanto a epidemia do COVID-19 faz centenas de vítimas todos os dias e, a perspetiva de uma crise económica sem precedentes se agrava, as “eurobonds” instrumento que deveria servir para financiar os investimentos necessários para fazer face aos impactos da COVID-19 na saúde e na economia. Encontraram na última reunião do Conselho algumas reservas por parte da Holanda, Alemanha, Áustria e Finlândia ficando em suspenso para uma nova ronda, o que de melhor possa vir a ser decidido.

    Com mais um adiamento de soluções para enfrentar tal “inimigo comum” parece-nos que a Europa perdeu o sentido de sobrevivência ou pelo menos de unidade. Os estados europeus – pelo menos, os mais ricos – parecem não resistir à tentação de se fechar em casa.

    Perante este quadro não será de perguntar se a nossa grande Natália Correia já não teria razão de antecipar o que está a suceder quando em relação à entrada de Portugal na CEE “A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser “colonialista”.

    Tomo a liberdade de terminar hoje, com o título de um artigo de Opinião do Dr. António Manuel Cabral (Médico Veterinário) neste nosso Jornal Açoriano Oriental, datado de 1 de Novembro de 1998. “O passado que deveria ter futuro” e de cujo conteúdo tomarei a liberdade de fazer o meu trabalho de casa para a semana.

    Até lá… “VAI CORRE TUDO BEM” para todos os envolvidos nesta luta, deixo-vos esta frase de G.K. Chesterton

    “Cada época é salva por um punhado de homens

    que têm a coragem de não serem atuais”

    José Ventura

    2020-03-30

  • Detectado mais um caso positivo na Ilha do Pico – Jornal Açores 9

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    A Autoridade de Saúde Regional informa que foi detetado um caso positivo de COVID-19 na ilha do Pico, de acordo com

    Source: Detectado mais um caso positivo na Ilha do Pico – Jornal Açores 9

  • da inutilidade do vice-rei à reação do governo regional dos açores

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    Víctor Alves

    Por causa do possível encerramento dos aeroportos

    ESTALOU O VERNIZ ENTRE O GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES E O REPRESENTANTE DA REPÚBLICA

    O caso está a fazer correr muita tinta na imprensa nacional.
    Vasco Cordeiro recorda que, há 16 dias, o Governo dos Açores pediu que fossem suspensas as ligações aéreas com o exterior da região, incluindo dos aeroportos nacionais, tendo este pedido “sido recusado”.

    “Absolutamente lamentáveis” e um “insulto” ao trabalho do executivo. foi desta forma que o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, considerou hoje as declarações de fonte do gabinete do representante da República para a região sobre os voos durante a pandemia.
    Numa carta enviada ao representante da República, Vasco Cordeiro manifesta “total estupefacção pelas declarações” de uma fonte do gabinete do representante à agência Lusa sobre a alegada ausência de um pedido do Governo Regional para limitar a entrada de passageiros por via aérea na região, bem como da sua disponibilidade para considerar tal pedido.
    O Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, havia manifestado hoje disponibilidade para “considerar” uma eventual proposta de limitação da entrada de passageiros na região, à semelhança do que vai ocorrer na Madeira a partir das 00:00 de terça-feira, face à pandemia da covid-19.
    Em declarações à agência Lusa, fonte do gabinete do representante da República para os Açores referiu que, “até ao momento”, não foi feito nenhum pedido do Governo dos Açores neste sentido.
    “Não posso deixar de lhe transmitir, senhor Representante da República, com toda a lealdade, mas também com a frontalidade que a mesma pressupõe, que considero essas declarações absolutamente lamentáveis e um insulto ao trabalho do Governo dos Açores a este propósito e sobre este assunto, bem como aos sacrifícios e incómodos que, na presente situação que vivemos de enfrentar a pandemia do covid-19, os açorianos que estão ausentes da região e que pretendem regressar, bem como todos aqueles que nos pretendem visitar, têm sentido”, afirma Vasco Cordeiro na missiva a que a Lusa teve acesso.
    O líder do executivo açoriano considera que se está perante um insulto “porque limitações de entrada de passageiros nos Açores por via aérea já existem, e existem apenas em virtude das medidas tomadas pelo Governo dos Açores”, que suspenderam as ligações aéreas da Azores Airlines e SATA Air Açores. Outras medidas, “incindindo sobre os passageiros à chegada, têm, previsivelmente, desencorajado muitos a deslocarem-se para os Açores”, acrescenta.
    Vasco Cordeiro recorda que, há 16 dias, o Governo dos Açores pediu que fossem suspensas as ligações aéreas com o exterior da região, incluindo dos aeroportos nacionais, tendo este pedido “sido recusado”. “A única medida que, nas atuais circunstâncias, pode defender os Açores e, em especial”, o seu Serviço Regional de Saúde, “de ter de lidar com casos que sobrecarreguem a sua capacidade de resposta, é a suspensão total de ligações aéreas com o exterior da região, incluindo de aeroportos nacionais, com exceção dos voos de transporte de carga e casos de força maior, desde que autorizados pela Autoridade Regional de Saúde”.
    “Se a questão que, para o gabinete de vossa excelência, impede a medida que se impõe há já 16 dias, é a ausência de um pedido do Governo dos Açores feito diretamente a vossa excelência, aqui fica ele formulado, para além dos já formulados ao senhor primeiro-ministro, por carta, e à Assembleia da República”, prossegue a carta.
    Vasco Cordeiro adianta que essa solicitação decorre da “diferenciação das regiões autónomas em matéria de circulação de pessoas e bens, e, nesse particular, da Região Autónoma dos Açores”, tendo em conta apesar da suspensão dos voos SATA, a TAP “continuar, contra a pretensão” do executivo, a voar para São Miguel e Terceira e a “potenciar, em muito elevado grau, a eventual contaminação na região a partir de um passageiro com infeção ainda não detetada”.
    O governante lembra ainda que a “quase totalidade dos casos diagnosticados” na região “decorrerem de viagens efetuadas pelos pacientes a zonas contaminadas no continente português, no continente europeu e no continente americano, destinos para os quais a TAP continua a promover ligações”.