Mês: Novembro 2019

  • Carta a um filho ecologista: ( obrigatório ler)

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    Carta a um filho ecologista: ( obrigatório ler)

     

    Meu querido,
    Na sexta-feira, faltaste às aulas para participar na manifestação pela defesa do ambiente.
    Então eu e o teu pai decidimos aderir à tua causa e reduzir a pegada de carbono da nossa família.
    A partir de hoje suprimiremos smartphones, consolas de jogos, internet e televisão.
    Segundo parece tudo isso é causador de detritos eletrónicos que envenenam os rios do sudoeste asiático.
    Não iremos mais de férias de avião ao estrangeiro, nem praticar ski, nem fazer camping-car na côte d’Azur, e até já decidimos vender a roulotte.
    No próximo Verão eu e o pai já programámos a subida em bicicleta das margens do canal do Midi.
    Tu farás exercício físico indo a pé para o colégio, visto que a bateria da tua trotinete não é reciclável.
    Quanto ao vestuário, acabaram-se as grandes marcas fabricadas pela mão de obra escrava infantil, comprar-te-emos apenas roupa fabricada com tecidos ecoresponsáveis , tais como, linho, lã crua, bombazina, etc.
    Passaremos a consumir unicamente alimentos biológicos, banindo assim a comida industrial como Mars e Coca Cola e afins, poupando também no respetivo transporte.
    À noite, dedicar-nos-emos à leitura de livros impressos em papel reciclado, evidentemente, e jogaremos xadrez, damas e jogos educativos, fabricados em madeira evidentemente.
    Claro que teremos que passar a ir para a cama mais cedo para economizar energia.
    Estamos seguros que tu aderirás a este programa fantástico com todo o entusiasmo.
    Os teus pais, verde-convertidos

    Ps. Roubado por aí.

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  • ANGOLA PRÉ COLONIAL, ESCRAVATURA E OUTRAS COISAS DE SOMENOS

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    Para a deputada Joacine Katar Moreira, que aprecia fazer-se fotografar defronte de quadros que ilustram a escravatura na História portuguesa, recomendo uma célebre gravura de Cavazzi. Pode ser ampliada para o tamanho desejado e afixada numa qualquer parede do Palácio de S. Bento para o tempo da sessão fotográfica.
    A gravura retrata uma célebre sessão de negociações de paz entre o governador português João Correia de Sousa e a celebérrima Rainha Jinga Mbandi. Esta foi acolhida pelos portugueses, em Luanda, com grande pompa e solenidade.
    Mas, no momento da reunião, Jinga verifica rapidamente que, na sala, havia poucas cadeiras e que o governador ficaria sentado, enquanto ela teria de ficar de pé. Aí, chama uma das suas escravas e ordena-lhe que se ajoelhe por forma a sentar-se nas suas costas.
    A gravura representa esse quadro: a rainha Jinga, sentada em cima da sua escrava prostrada, negociando de igual para igual com o governador português, sentado na sua cadeira.
    Destas negociações, que foram muito bem sucedidas, reza a história do encontro que, no final, Jinga levantou-se para os cumprimentos de despedida. Como a escrava continuava acocorada na posição para servir de assento, o governador perguntou por que não a mandava levantar. Ao que a guerreira angolana respondeu de forma altiva: “Já não preciso dela, nunca me sento duas vezes na mesma cadeira!” E deixou a escrava para trás.
    É um quadro de dominação e subjugação muito adequado às preocupações retardatárias da deputada Joacine Katar Moreira.
    Devo sublinhar que, ao citar este episódio, não pretendo diminuir minimamente o perfil da Rainha Jinga Mbandi, grande figura da História de Angola, que manteve com os portugueses relações intermitentes, ora de conflito, ora de grande proximidade.
    Jinga, apesar de não só ter tido muitos escravos e escravas, como haver sido uma grande senhora do tráfico esclavagista, foi uma personagem notável, que merece ser conhecida e admirada.
    É um grande sinal de estupidez e de desvario querer avaliar as pessoas e os povos fora do tempo e dos lugares em que viveram e em que ocorreram os factos que relatamos.

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  • ignorância, falta de humildade em aceitar o erro, cegueira política

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    As redes sociais circularam intensamente a imagem à esquerda, postada pela deputada Joacine Katar Moreira, uns a gabá-la como “imagem do dia”, outros a criticá-la por constituir uma argolada monumental. Ao que Joacine respondeu no Twitter como a imagem à direita mostra.
    Há mal disfarçado embaraço de Joacine Katar Moreira na resposta que escreveu. Faltou-lhe a humildade necessária para reconhecer que se enganara. Ignorante rima com arrogante e só a humildade é própria da sabedoria. No fundo, todos nos enganamos, menos – é claro – Joacine.
    Nas críticas que li, ninguém quer “ensinar” a Joacine o que quer que seja a respeito deste óleo magnífico de Domingos Rebelo, entre os belos murais do Salão Nobre da Assembleia da República. Esses críticos, apesar de lhe chamarem a atenção para que o quadro não representa escravos, mas a “recepção de Vasco da Gama pelos emissários do Samorim de Calecute”; que não mostra África, mas a Índia; e que retrata um “gesto de cumprimento e não de submissão” colonialista – não quiseram ensinar nada nem à deputada, nem à historiadora Joacine Katar Moreira. Quiseram pôr em evidência o preconceito febril da deputada e a ignorância precipitada da historiadora, para que nem o doutoramento foi remédio.
    É assim que acontece sempre que a fúria ideológica cega os olhos, entope os ouvidos e filtra o conhecimento. Se a agenda de Joacine não fosse essa tolice inútil de correr a libertar os libertos com quase dois séculos de atraso, poderia ser mais calma e objectiva, mais reflectida e atenta, e escapar a este tipo de calinadas que o Parlamento guardará entre as suas memoráveis anedotas.

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  • PATRIMÓNIO DOS AÇORES FORNOS DE CAL

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    Mario Jorge Costa

    3 hrs

    Patrimônio dos Açores.

    O melhor Forno de Cal dos Açores.
    Vila de Nordeste Freguesia de Santana.
    Patrimônio dos Açores.

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    Mario Jorge Costa

    FORNO DE CAL

    Este fim de semana descobri esta grande “Jóia”
    de Arquitectura dos Açores construída à séculos
    que serviu todos os tipos de construção antigo. É
    de um privado mas que mantém com qualidade a traça
    antiga como podem ver nas fotos. Vou inventariar todos
    os que .for possíveis para mais tarde contar a sua história.

  • IGNORÂNCIA, RACISMO, CIDADANIA, COLONIALISMO

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    Miguel Castelo Branco

    Muita confusão pedindo instrução

    Quando eu e a minha família aqui chegámos em 1974, espantava-se esta gente por sermos “tão brancos, até louros”, posto pensarem que a passagem dos trópicos correspondia ao marco miliário entre brancos e pretos. Em tempos de grande hostilidade, pois os metropolitanos haviam sido inquinados por doses de ódio e desprezo pelos chamados “retornados” – de facto, não éramos retornados, mas refugiados africanos portugueses, posto os nossos pais, avós e bisavós terem nascido em África – foi com muita paciência que lhes explicámos que portugueses havia em África que eram brancos, outros pretos, outros ainda mestiços, indianos e até asiáticos oriundos de Macau e Timor.

    Por notória falta de preparação, André Ventura repete hoje que melhor seria que Joacine [e Mamadou Ba] considerassem seriamente a possibilidade de voltarem para os seus países de origem e que “se não gostam de cá estar… é para isso que há aviões!” Parece haver grande confusão e ignorância de Joacine, Mamadou e André a respeito de um tema sensível que não pode ser estropiado e converter-se em funda para insignificantes e malsãs discussões de café de subúrbio.

    Deve saber André Ventura que a lei da cidadania plena entrou em vigor em 1954 e que a nação portuguesa não estabelecia outra condição que a de portugueses a todos os seus cidadãos. Por seu turno, Mamadou Ba nasceu “senegalês”, mas é filho e neto de portugueses, desconhecendo certamente que a sua gente era portuguesa desde o século XV ou XVI, pois que na região do actual Senegal em que viveram os seus, todos eram portugueses católicos e vassalos do Rei de Portugal. Quatrocentos anos antes de nascer o bisavô de Mamadou, ou seja, por alturas da partição de África em Berlim, os seus 14º’s avós matariam o primeiro que lhes negasse o direito à “cidadania antiga” portuguesa.

    Quanto a Joacine Katar Tavares Moreira, descende de uma família cabo-verdiana fixada na Guiné Portuguesa, desconhece de todo que o arquipélago de Cabo-Verde, desde o seu descobrimento por Diogo Gomes em 1460 e subsequente assentamento de populações europeias e africanas, foi sempre governada como qualquer outra província do território português europeu e que na Ribeira Grande e na Praia, dotadas das liberdades concelhias e cartas de foral, mandavam os naturais. Ignorante está, também do facto de que se houve alguma colonização da fronteira Guiné, essa foi executada pelos cabo-verdianos, ou seja, pelos seus avós.

    A ignorância é muito perigosa; tão perigosa que se pode transformar em ódio. É altura de começaram a folhear os cartapácios.

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  • Os Melungos: uma tribo descendente de portugueses?

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    Os Melungos: uma tribo descendente de portugueses? | ncultura

     

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  • portugal A Mítica Ponte da Misarela!.”

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    “A Mítica Ponte da Misarela!.”

    Uma maravilha toda este zona de Portugal.

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