Arquivo mensal: Outubro 2016

Cientistas detetam ADN de espécie humana desconhecida em ilhas do Pacífico Sul – ZAP

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Um grupo de cientistas americanos descobriu ADN de uma espécie humana desconhecida em Melanésios, os habitantes que vivem em locais como Papua-Nova Guiné, Fiji e Ilhas Salomão. De acordo co

Fonte: Cientistas detetam ADN de espécie humana desconhecida em ilhas do Pacífico Sul – ZAP

 

Cientistas detetam ADN de espécie humana desconhecida em ilhas do Pacífico Sul

Um grupo de cientistas americanos descobriu ADN de uma espécie humana desconhecida em Melanésios, os habitantes que vivem em locais como Papua-Nova Guiné, Fiji e Ilhas Salomão.

De acordo com os especialistas, a espécie provavelmente não é Neandertal ou Denisovan, mas sim um terceiro tipo que ainda não foi identificado.

“Ou estamos a deixar passar ao lado uma população ou não estamos a conseguir entender as suas relações”, destacou Ryan Bohlender, geneticista na Universidade de Texas, nos EUA.

Ryan Bohlender e a sua equipa têm investigado o ADN de hominídeos extintos que ainda hoje está presente nos seres humanos modernos.

Os cientistas acreditam que há 100 mil anos atrás os nossos ancestrais migraram de África e estabeleceram o primeiro contacto com outra espécie hominídea que habitava na Eurásia – o que deixou marcas na nossa espécie, com variantes de ADN neandertal nos genomas de Europeus e Asiáticos.

Apesar de relação dos humanos com os neandertais ser conhecida, a nossa interação com o hominídeo de Denisova ainda é pouco clara porque, até hoje, os cientistas apenas encontraram ossos de dedos e alguns dentes numa caverna da Sibéria em 2008.

Os especialistas afirmam que os europeus e os chineses apresentam quantidades semelhantes de ADN Neandertal (2,8%), enquanto que os habitantes da Europa não têm qualquer traço da espécie Denisovan e os chineses têm apenas 0,1%.

Já os Melanésios têm apenas 1,11% de ADN Denisovan, muito menos do que era esperado (6%).

A nova descoberta vem sustentar a existência de um terceiro grupo de hominídeos que pode ter contactado com os antepassados dos habitantes das ilhas do oceano Pacifico Sul.

Os autores do estudo, apresentado num encontro da American Society of Human Genetics,no Canadá, analisaram o ADN de 83 australianos aborígenes e 25 habitantes de Papua-Nova Guiné.

A análise revelou que o ADN desses grupos era muito semelhante ao dos Denisovans, mas apresentava uma distinção suficiente para sugerir que alguns traços genéticos podem ter vindo de um terceiro hominídeo, ainda não identificado.

Esta hipótese ainda terá de ser muito estudada antes de ser comprovada, mas os cientistas indicam que as nossas interações com os ancestrais são bem mais complexas do que aparentam.

ZAP / Hypescience

Morreu Jaime Fernandes, criador da Antena 3 e do nome “Oceano Pacífico”

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Morreu aos 69 anos o locutor de rádio Jaime Fernandes, que fundou a Antena 3 e foi responsável por vários programas no serviço público de rádio. Atualmente era provedor do telespetador da RTP.

Fonte: Morreu Jaime Fernandes, criador da Antena 3 e do nome “Oceano Pacífico”

20 imagens de 10 zonas proibidas no mundo, fotografadas ilegalmente por drones

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Uma bobina gigante construída pela Tesla na Rússia, a destruição na Síria ou a misteriosa Área 51. Dez aventureiros sobrevoaram os lugares onde ninguém pode entrar. As imagens estão aqui.

Fonte: 20 imagens de 10 zonas proibidas no mundo, fotografadas ilegalmente por drones

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East Timor’s 12,000-year-old cave art – BBC News

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Rock art up to 12,000 years old has been found in caves in East Timor.

Fonte: East Timor’s 12,000-year-old cave art – BBC News

https://www.bbc.com/news/av/world-asia-37764195/east-timor-s-12000-year-old-cave-art

Video

East Timor’s 12,000-year-old cave art

Rock art up to 12,000 years old has been found in caves in East Timor. They include some of the oldest pieces of art in the region.

The BBC’s Rebecca Henschke travelled to Tuluala to see them.

  • 26 Oct 2016

 História da Porca que furou o Pico. AÇORES

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http://www.iloveazores.net/2015/12/historia-da-porca-que-furou-o-pico.html#.WA-tIPqLTs0

HISTÓRIA DA PORCA QUE FUROU O PICO.

Há muitos anos, na freguesia de Água de Pau, vivia, na Rua da Boavista, um casal com uma filha única, já grandinha. O homem da casa era um honrado camponês de poucas posses. Para arranjo da vida costumava ter uma porca de criação, um regalo de animal, mansa e boa amamentadeira dos marrõezinhos, que paria duas vezes por ano. Era um animal muito estimado por ser muito pachorrenta e também porque, com a venda dos leitões, a família fazia dinheiro para pagar a dívida da mercearia e outras pequenas contas em atraso.

Logo de manhã, a primeira coisa que o dono fazia era ir ao pé do pátio da porca ver como estava, coçá-la, dar-lhe umas palmadas no lombo em sinal de carinho. Por vezes levava-lhe uma tigela de milho em grão.

Aconteceu, certo dia, que ao aproximar-se do curral, não viu a porca lá dentro. Correu a avisar a mulher e começaram a lamentar-se . O burburinho foi grande e logo apareceram alguns vizinhos, que se decidiram a ir procurar o animal desaparecido.Correram ruas e canadas dos arredores. Bateram palmo a palmo a freguesia, mas nada encontraram. Foram depois para mais longe e a filha da casa, vendo os pais aflitos, também se pôs a procurar. Tanto que ela gostava dos marrõezinhos que a porca levou consigo!

Lembrou-se de subir o Pico e qual não foi o seu espanto, quando ao olhar para o caldeirão que ficava na cratera, viu lá em baixo a porca deitada e rodeada pelos marrõezinhos. Radiante de felicidade e não sabendo como tinha a porca ído ali parar, a rapariguinha gritou:

– “A porca furou o Pico! A porca furou o Pico!”

Trouxeram o animal para o pátio e tudo voltou à normalidade. Mas a frase pronunciada ingenuamente pela menina nunca mais foi esquecida e, ainda hoje, as pessoas que ali passam de carro ou camioneta, principalmente excursionistas, perguntam ironicamente : “Foi aqui que a porca furou o Pico?”. Os habitantes da ex-vila, sentindo-se apelidados de ingénuos ou parvalhões, reagem , soltando pragas e fazendo gestos de revolta e fúria.
Fonte: Fernando A. Pimentel