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esta e anteriores https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html
Crónica 318 só boas novidades 20.2.20
Já não era sem tempo, os CTT adaptam-se aos tempos modernos escolhendo um logótipo igual em vacuidade aos seus serviços, um logo vazio de simbolismo….
Os Açores segundo o jornal Correio dos Açores vão começar a criar a mais cara carne Wagyu.
Como a TAP foi proibida de voar para Caracas e acusada de um montão de coisas, Portugal veio reconhecer Nicolas Maduro como líder de facto daquele pais, depois de, no ano passado, ter reconhecido o autoproclamado Guaidó….economia a quanto obrigas!!!
A APAV registou 358 processos de apoio a vítimas de crime em 2018 e desses a grande maioria é relativa a violência doméstica. Finalmente reconhece-se a existência de um cancro na nossa sociedade. Já não era sem tempo…falta agora fazer o mesmo para a pedofilia…
O novo barco do Triângulo, o Mestre Feijó teve a sua primeira avaria poucos meses depois de ter entrado ao serviço, novinho em folha.. esperemos que a rampa da popa seja reparada prontamente.
A Secretária Regional dos Transportes disse que não se esperam grandes males pela greve dos estivadores em Portugal, e aposto que se a coisa correr mal a culpa vai ser dos serviços mínimos. Entretanto virá aí mais um estudo sobre os transportes marítimos que tantos problemas causam às ilhas de menor população.
Alberto Souto de Miranda, secretário de Estado adjunto e das Comunicações, em defesa do aeroporto do Montijo, num artigo de opinião escreveu que “os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”, sustentando que “este postulado arriscado é tão cientificamente sólido como o seu contrário: o de que eles não vão encontrar outras rotas migratórias, outras paragens estalajadeiras, como no Mouchão. Ciência sem dados comprovados não é ciência”. Já estou a ver os pássaros todos a dizerem vamos emigrar para o aeroporto de Beja que este do Montijo foi chão que deu uvas… fico satisfeito com a cientificidade destes nossos governantes.
Mais perto houve quem criticasse um estudo sobre as probabilidades do Covid19 (corona vírus) chegar aos Açores apresentado em artigo de opinião do Professor Félix Rodrigues e mais pessoas da área da Saúde, mas a crítica em nada adiantou apesar de todos estarem confiantes de que o país e os Açores estarem preparados para a doença…
Por último falou-se de racismo a propósito do futebol, e das injúrias a uma árbitra de patinagem nos Açores, mas apesar das horas gastas sobre o tema, sempre se ouvem as costumeiras vozes de que não há racistas Uma sondagem da Eurosondagem em 2016 apurava que 16,4% eram abertamente racistas)…mas quem não se lembra das anedotas de escola e dos ditos socialmente aceites há 50 anos “não sou racista, tão depressa aperto a mão a um branco como o pescoço a um preto”, “se não comes corto-te as tranças e dou-as aos ciganos”… “os pretos da Guiné lavam a cara com café”, ”isso é trabalho de preto”, “a coisa está preta”, e tanta outra frase que nos habituaram a a incorporar no nosso léxico, mesmo sem darmos conta da sua carga racista.
Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA]Para o Diário dos Açores (desde 2018) Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)
Crónica 318 só boas novidades 20.2.20
Já não era sem tempo, os CTT adaptam-se aos tempos modernos escolhendo um logótipo igual em vacuidade aos seus serviços, um logo vazio de simbolismo….
Os Açores segundo o jornal Correio dos Açores vão começar a criar a mais cara carne Wagyu.
Como a TAP foi proibida de voar para Caracas e acusada de um montão de coisas, Portugal veio reconhecer Nicolas Maduro como líder de facto daquele pais, depois de, no ano passado, ter reconhecido o autoproclamado Guaidó….economia a quanto obrigas!!!
A APAV registou 358 processos de apoio a vítimas de crime em 2018 e desses a grande maioria é relativa a violência doméstica. Finalmente reconhece-se a existência de um cancro na nossa sociedade. Já não era sem tempo…falta agora fazer o mesmo para a pedofilia…
O novo barco do Triângulo, o Mestre Feijó teve a sua primeira avaria poucos meses depois de ter entrado ao serviço, novinho em folha.. esperemos que a rampa da popa seja reparada prontamente.
A Secretária Regional dos Transportes disse que não se esperam grandes males pela greve dos estivadores em Portugal, e aposto que se a coisa correr mal a culpa vai ser dos serviços mínimos. Entretanto virá aí mais um estudo sobre os transportes marítimos que tantos problemas causam às ilhas de menor população.
Alberto Souto de Miranda, secretário de Estado adjunto e das Comunicações, em defesa do aeroporto do Montijo, num artigo de opinião escreveu que “os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”, sustentando que “este postulado arriscado é tão cientificamente sólido como o seu contrário: o de que eles não vão encontrar outras rotas migratórias, outras paragens estalajadeiras, como no Mouchão. Ciência sem dados comprovados não é ciência”. Já estou a ver os pássaros todos a dizerem vamos emigrar para o aeroporto de Beja que este do Montijo foi chão que deu uvas… fico satisfeito com a cientificidade destes nossos governantes.
Mais perto houve quem criticasse um estudo sobre as probabilidades do Covid19 (corona vírus) chegar aos Açores apresentado em artigo de opinião do Professor Félix Rodrigues e mais pessoas da área da Saúde, mas a crítica em nada adiantou apesar de todos estarem confiantes de que o país e os Açores estarem preparados para a doença…
Por último falou-se de racismo a propósito do futebol, e das injúrias a uma árbitra de patinagem nos Açores, mas apesar das horas gastas sobre o tema, sempre se ouvem as costumeiras vozes de que não há racistas Uma sondagem da Eurosondagem em 2016 apurava que 16,4% eram abertamente racistas)…mas quem não se lembra das anedotas de escola e dos ditos socialmente aceites há 50 anos “não sou racista, tão depressa aperto a mão a um branco como o pescoço a um preto”, “se não comes corto-te as tranças e dou-as aos ciganos”… “os pretos da Guiné lavam a cara com café”, ”isso é trabalho de preto”, “a coisa está preta”, e tanta outra frase que nos habituaram a a incorporar no nosso léxico, mesmo sem darmos conta da sua carga racista.