10 hábitos curiosos e asquerosos que ricos e pobres tinham em comum na Idade Média… – Para Os Curiosos

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Sabemos muito bem como eram as condições insalubres das pessoas que viviam na Idade Média. No entanto, poucos imaginam a quantidade de problemas de higiene que se escondiam por baixo daqueles vestidos extravagantes e românticos do início do século XIX. Aquelas lindas mulheres não tinham o hábito nem conhecimento sobre os muitos benefícios da higiene, os quais nós, aqui no Brasil, já estamos familiarizados. A verdade é que os costumes eram demasiadamente estranhos.

Banho 1 vez por dia, ops, na VIDA!

É difícil imaginar as dificuldades encontradas na vida cotidiana no que diz respeito à higiene e saúde em séculos passados, onde a ciência e a tecnologia ainda eram primitivas. O que era feito há 200 anos atrás para lidar com a transpiração, por exemplo, era algo muito complicado e até mesmo tabu. A lavagem regular da região íntima era algo considerado raro, já que era relacionado com infertilidade! Já imaginou? [b]Neste artigo vamos te mostrar o que as pessoas daquela época faziam (ou não) quando se tratava de higiene pessoal. Confira abaixo, pois é inacreditável para não dizer nojen…!

Banho 1 vez por dia, ops, na VIDA! 1

Banho 1 vez por dia, ops, na VIDA!

Você com certeza sabe o prazer que se tem ao tomar um banho quente quando o clima está mais frio ou tomar um banho bem gelado quando a temperatura está insuportavelmente alta, mas as mulheres, homens e crianças de séculos passados definitivamente não conheciam esse prazer. Muitos definitivamente não concordavam em tomar banho em época nenhuma, independentemente se estava frio ou calor! Os europeus acreditavam que a água penetrava nos poros e causava infecções, enfraquecendo o corpo. Acreditava-se também que lavagens frequentes poderiam produzir até mesmo feridas! Já parou para pensar no cheiro ”agradável”?

Banho 1 vez por dia, ops, na VIDA! 2

Também eram assim os monarcas que se banham poucas vezes na vida, durante o século XV. É de ciência que Isabel se banhou apenas duas vezes em sua vida: no seu nascimento e antes de seu casamento. Luís XIV foi forçado a tomar um banho depois de orientações médicas, mas logo após jurou nunca mais fazer aquilo… Até o século XVIII, ele nunca tinha lavado as mãos ou a área da boca. Lavar o rosto regularmente era algo que os médicos não aconselhavam, já que estava associado à produção de inflamações e perda de visão. Dá para acreditar?

''Banho: Nova cura natural''

”Banho: Nova cura natural”

Os médicos tinham que, literalmente, convencer seus pacientes a tomar banho. Por exemplo, Friedrich Biltz no final do século XIX suplicou aos cidadãos alemães em seu livro “Nova cura natural”: “Há pessoas que não se atrevem a nadar em um rio ou tomar banho, porque desde a infância nunca entraram na água; Essas pessoas têm um medo infundado. Após o quinto ou sexto banho, você se acostumará com isso“. Imagine ter que se acostumar com o cheiro ruim ao invés de se acostumar com um bom banho?

Banho era caso de vida ou morte, literalmente!

Banho era caso de vida ou morte, literalmente!

As pessoas do século XIX se banhavam somente se estivessem muito doentes e somente se isso fosse prescrito pelo seu médico de confiança. Havia variações de temperatura do banho de acordo com a doença, acredita? Quente ou frio, com a adição de sais ou não, etc.. O rosto era limpo apenas com uma toalha molhada! Nada de sabonetes apropriados para o rosto, geis de limpeza, hidratantes, loções para barbear, nada! E sobre os perfumes? Você imagina como era naquela época?

Banho era caso de vida ou morte, literalmente! 1

Uso de perfumes: um caso de sobrevivência

Perfumes, na época de Luís XIV, eram prescritos por decreto real. Sem eles, aparecer no tribunal não era permitido, já que essa era a solução encontrada para disfarçar o cheiro dos aristocratas que não se banhavam, ou seja, quase 100% deles. E até meados do século XIX quando, finalmente, o papel das bactérias e sujeira no desenvolvimento de doenças foi identificado, banhos regulares foram fortemente estabelecidos. Foi uma sorte (e um alívio) para todos em termos aromáticos! Tem gente que fica 1 dia sem tomar banho e os vizinhos já passam mal, imagine tomar banho somente em situações especiais?

Uso de perfumes: um caso de sobrevivência

Ter higiene na região íntima deixa a mulher estéril?

Mulheres que viveram antes do século XX não estavam recomendadas a lavar suas partes íntimas, já que isto supostamente lhes deixava estéril. Pior ainda era com relação aos livros! Os médicos argumentavam que a leitura era particularmente perigosa, assim como qualquer outra atividade mental. É claro que atualmente isso não é uma situação comum no Brasil e somente uma minoria opta por realmente não tomar banho, mas, apesar de toda a tecnologia e conhecimento adquiridos diariamente, ainda há países em que seus habitantes são relutantes com o banho. Imagine ir ao ginecologista naquela época?

Ter higiene na região íntima deixa a mulher estéril?

A propósito, os mesmos perfumes que disfarçavam os odores corporais eram utilizados em todas as camadas de roupa, vestidos, corpetes e vários outros trajes, mas nunca conseguia eliminar por completo o mal cheiro. Só em 1888 finalmente conseguiram combater o cheiro de suor com a invenção do desodorante. No entanto, seria ineficiente para nós. Os antitranspirantes, que reduzem a transpiração do corpo, foram inventados apenas em 1903. Ao menos podia ser dito que o ar estava mais agradável, não é?

Ter higiene na região íntima deixa a mulher estéril? 1

Por baixo dos penteados perfeitos…

Os penteados do século XVII eram muito complicados: o cabelo era literalmente empilhado por um cabeleireiro por várias horas. Para criá-los os especialistas chegavam a usar suportes! Naturalmente, não se desmontavam os penteados por semanas ou até meses. Não é de se admirar que estas obras se tornavam viveiros de insetos ou ninhos de ratos! Durante a Idade Média, na Espanha, muitas pessoas tinham piolhos, caspas, seborreias e a solução para isto era esfregar alho nos cabelos. Como se não bastasse o mal cheiro, ainda ter que sobreviver com a cabeça cheirando a alho não devia ser algo muito agradável…

Por baixo dos penteados perfeitos...

A filha de um dos reis da França chegou a morrer devido aos seus piolhos. Mas quem é da nobreza é chique não importa a situação: para coçar a cabeça cheia de piolhos, as grandes damas tinham uma varinha especial! Mas caso uma delas estivesse de bom humor e decidisse finalmente lavar as madeixas, havia um sabonete especial para o cabelo. Porem, como, na maioria das vezes, esse sabonete não limpava profundamente a sujeira acumulada de anos, muitos chegaram a utilizar diferentes remédios caseiros, como cinza e mostarda. Xampu, o que realmente é indicado para lavar os cabelos e torná-los brilhantes e macios, foi inventado apenas no final do século XIX.

Sem banho, sem xampu, sem papel higiênico...

Sem banho, sem xampu, sem papel higiênico…

Você sabia que além disso tudo que você acabou de descobrir não era habitual usar papel higiênico na Europa? Um alemão foi o primeiro a conhecer o papel higiênico depois de uma viagem à China em 1857. Depois disso, rolos modernos e macios começaram a ser produzidos em 1890 nos Estados Unidos. Até então, utilizavam os meios disponíveis, como os jornais! Por isso ouvimos tanto em músicas infantis o uso do jornal para tais fins. Verdadeiramente, possuir uma boa aparência naqueles dias não era uma tarefa trivial.

E você? Já tomou banho hoje? Marque seu amigo que não é muito habituado com essa prática e mostre que ele não é o único! Se gostou deste artigo, compartilhe com todos e não esqueça de curtir nossa página no Facebook!
Fonte: StarStock/ Imgur

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