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  • O Kamasutra ainda pode salvar milhões de mulheres

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    O prazer sexual feminino continua a ser um tabu em muitas culturas. Mas o Kamasutra pode revolucionar a vida de milhões de mulheres. Por detrás da visão “suja”, o Kamasutra esconde uma mensagens profundas: é um tratado sobre a autonomia sexual, que pode ser revolucionário para as mulheres. Em várias sociedade mais retrógradas,  o prazer sexual das mulheres é muitas vezes invisível, enterrado sob camadas de silêncio cultural. As mulheres são frequentemente ensinadas a reprimir os seus desejos, as suas vozes são abafadas por tradições que dão prioridade às necessidades masculinas. Ler também: Tanto os homens como as mulheres preferem

    Source: O Kamasutra ainda pode salvar milhões de mulheres

  • 585. viver é uma canseira

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    585. viver é uma canseira abr 2025 (esta e as anteriores 584 crónicas estão em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

    Li há dias numa parede grafitada que viver é uma canseira, quem o disse e recriou para a posteridade deve ter tido uma vida desastradamente monótona e desinteressante.

    A minha maior canseira foi chegar à 4ª idade com o cérebro de 25 anos e um corpo de 125.

    Nem queiram saber o rol de maleitas que surgem, umas atrás das outras num corpo aparentemente saudável e não muito escalavrado pelos anos. É esta canseira que ora me aflige pela expectativa daquilo que de pior ainda está por chegar.

    Sempre pedi à minha mulher que não me deixasse conhecer este estado civil de viuvez pois já pressentia as dores que traria.

    É precisamente agora que pareço ter perdido toda e qualquer réstia de paciência, para ouvir as promessas ocas dos políticos balofos, que nunca fizeram nada na vida a não ser venderem promessas vazias. E de eleição em eleição reciclam-se e prometem o que já tinham prometido e que tanto eles como os eleitores se esqueceram.

    E tudo aquilo que ainda não fizeram, em mandatos anteriores, será agora que vão fazer, até melhor do que seria de esperar dada a conjuntura, que, conjuntamente com a ingrata mãe natura, o clima, a economia, a guerra (qualquer uma, não importa), algumas potências estrangeiras, a globalização, o protecionismo ou outro qualquer asteroide impediram anteriormente que fosse realizado.

    Entre outras notícias de somenos importância desfilam pelos entediantes ecrãs da nossa realidade destilando palavras inócuas que parecem encher o mundo de bolas de cristal coloridas plenas de futuros acontecimentos inconseguidos.

    O tempo, esse mestre maior, acaba sempre por se ver livre dos seus seguidores e, mais cedo ou mais tarde, transita para outra dimensão onde deles jamais se ouvirá falar. Mas logo outros políticos de carreira surgirão para lhes tomar o lugar. Escrevo isto e lembro a história de Roma ao longo de séculos, e sorrio ao vê-la aqui reproduzida já no curto espaço da minha vida.

    Está aí mais uma eleição à sua espera, e de nada servirá o seu voto exceto para justificar que a democracia ainda é o melhor sistema de todos, apesar das suas fragilidades, desigualdades, iniquidades e abusos e se estiver numa fase da vida que é uma canseira, como eu estou, sabe bem que a autocracia e a ditadura ainda o fariam bem mais infeliz.

  • desabaram 21 anos de incúria

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    21 anos depois do primeiro pedido da Junta de Freguesia da Ribeirinha a solicitar uma intervenção urgente no porto de Santa Iria, o porto começou a ruir.
    21 anos depois de muitas insistências, emails trocados, promessas de todas as cores, o porto cansou-se e desabou.
    21 anos depois… não, poucos meses depois de no último verão gente com responsabilidade e idade para ter juízo ter promovido churracos no porto, o porto ruiu.
    Na ruína do porto, ninguém morreu. Mas podia ter morrido. Por incúria, por desrespeito à sinalização, por narizes empinados.
    Agora todos choram o porto. Felizmente ninguém chora a perda de vida humanas. Mas foi por pouco, porque houve quem se tenha colocado a jeito!
    Relembro: 21 anos! 21 anos de espera!
    Lamento por algumas pessoas amigas que muito lutaram – e lutam – pela recuperação do porto e ainda se viram enxovalhadas publicamente (e por alguns cobardes nas redes sociais a coberto de perfis falsos) por quem exibia o seu ar superior.
    “Isso não cai”, “não sejas tolo”, eram convites indiretos para participar das festas e um “convite” para a morte num local que se cansou de esperar por uma intervenção que, há 21 anos, já era urgente!
    Vá lá que não morreu ninguém. Mas muitas memórias ficaram enterradas!
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    Artur Neto and 5 others

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  • 40 colóquios desde 2001 não são 40 anos….ao contrário do que aqui se publica…

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    May be an image of map and text

    De 23 a 27 de abril, os AICL Colóquios da Lusofonia celebram 40 anos na ilha das Flores e dois grandes nomes da literatura dos Açores, Helena Chrystello e Aníbal C. Pires.
    ️Um destaque imperdível: o lançamento do livro “Ensaios Literários de Pedro da Silveira”, coordenado por Vasco Rosa, numa coedição entre a Letras Lavadas e a Biblioteca Nacional de Portugal.
  • DERROCADA NA RIBEIRINHA

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    Sou muitas vezes convencido pelos acontecimentos de que os políticos, de uma forma geral, são insensíveis à beleza, que, com o tempo, se tornam impermeáveis ao encanto dos lugares e à importância das pequenas coisas, dos detalhes, da história e do legado do que nos rodeia e os devia, em absoluto, preocupar e ocupar. Bem sei que é injusto generalizar e que se tornou repetitivo colocar todos os políticos nessa categoria demagógica de “os políticos”, mas o problema é que as situações são tantas e tão recorrentes, de todos os partidos que, de uma forma geral, têm ocupado o poder que não se consegue não utilizar esse classificativo, hoje tão depreciativo, para classificar toda uma classe de responsáveis públicos pela desgraça que se assomou deste país, e destas ilhas por arrasto.
    Este lugar aqui retratado nestas imagens, o velho Porto da Ribeirinha, é um dos mais belos e singulares lugares destas ilhas. Uma localização única, com uma história riquíssima, desde a pesca da baleia até aos nossos dias como zona balnear de excelência, mesmo apesar do seu abandono. Os problemas de erosão, ou de manutenção, são conhecidos há décadas, por várias gerações de políticos, de ambos os lados do espectro partidário, com décadas de promessas e de projectos, milhões de investimentos anunciados e o resultado foi este que aqui se vê. A sua destruição.
    Como em muitos outros lugares dos Açores, despejam-se rios de dinheiro em coisas inúteis, em projectos horrendos de interesse duvidoso e sistematicamente negligencia-se o que é realmente relevante e significativo para a preservação de uma identidade e para a tão propalada sustentabilidade do arquipélago. É a praia do Monte Verde, o Ilhéu da Vila, a Piscina das Feteiras, o Lombo Gordo, a Amora e o Degredo… e tantos outros lugares como agora o Porto da Ribeirinha…
    Talvez o que choque mais é a ditadura da falta de gosto.
    As fotos são do Roberto Borges
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    Paula Cabral

    É verdade, Pedro. É triste constatar que os nossos mais elevados representantes deixaram de representar coisa nenhuma, porque fechados numa bolha “acima das nossas possibilidades”! Mas também é verdade que os poderes locais têm de se afirmar, porque a …

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  • turismo original

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    https://www.facebook.com/reel/1228418685465558

    https://www.facebook.com/reel/1228418685465558

  • Enorme derrocada hoje, no porto da Ribeirinha,

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    Enorme derrocada hoje, no porto da Ribeirinha, concelho Ribeira Grande, ilha S. Miguel. A falésia está muito instável. Poderão ocorrer mais derrocadas. Evitem ir áquele local. Se isto tivesse ocorrido durante a época balnear, teria havido mortos e feridos.
    No photo description available.
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    Ló Rego Costa, Paulo Casaca and 76 others

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